Reconhecimento facial para vacas de leite já está se tornando uma realidade

Reconhecimento facial para vacas de leite já está se tornando uma realidade

18 de abril, 2020

Quando se fala em reconhecimento facial, a maioria das pessoas pensa em identificar indivíduos para fins como desbloquear a tela do celular ou mesmo promover vigilância estatal em massa. Entretanto, a Cargil e uma empresa irlandesa chamada Cainthus estão trabalhando em levar essa tecnologia para as fazendas. A ideia é identificar vacas individualmente pelos seus "rostos" e acompanhar seus padrões de alimentação e seu como comportamento de modo geral.

O sistema desenvolvido pelas duas empresas poderá identificar com mais agilidade quando um animal está doente ou com algum tipo de problema que precisa de atenção. Desta forma, os produtores rurais poderiam dar atenção especial para um animal identificado como "em perigo" e resolver o problema de forma mais econômica e menos estressante para todos.

Para funcionar, o sistema precisa que câmeras sejam instaladas nas áreas de alimentação dos animais. Enquanto as vacas se alimentam, o sistema traça as características de seus "rostos" e monitoraria seu comportamento por toda parte de forma individualizada. As pessoas responsáveis por cuidar dos rebanhos recebem atualizações em tempo real sobre os animais.

“Nossa visão é transformar o modo como trazemos informações e análises para produtores de leite ao redor do mundo”, disse SriRaj Kantamneni, diretor geral dos negócios digitais da Cargil. “Dar subsídios para que nossos consumidores possam tomar decisões proativas e preditivas para melhorar a eficiência de suas fazendas, incrementar a saúde dos animais e seu bem-estar, reduzir a perda de rebanho e, consequentemente, aumentar a lucratividade”, completou.

É importante ressaltar, no entanto, que esta não é a primeira vez que se utiliza aplicações de inteligência artificial — como reconhecimento facial — na produção de alimentos. Em 2017, a Scientific American reportou que pesquisadores usavam IA para “decodificar o cacarejado” de galinhas, bem como para monitorar a saúde dos animais.

 

Fonte: Tecmundo

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