Equipamento desenvolvido em Santa Catarina ajuda a diagnosticar mastite

Equipamento desenvolvido em Santa Catarina ajuda a diagnosticar mastite

09 de agosto, 2020

Um dos maiores desafios para os produtores de leite, de modo geral, é a detecção precoce e o controle da mastite, doença que compromete a saúde dos animais e a produtividade. Para reduzir esses danos, uma empresa de Videira (SC) está desenvolvendo um dispositivo que pode ser inserido nas ordenhadeiras, o que vai permitir o diagnóstico da enfermidade em sua fase inicial. A solução faz parte do Programa Nascer, realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) em parceria com o Sebrae.

O analisador de células somáticas, criado por uma empresa catarinense, emite um alerta sobre a infecção mesmo antes de qualquer sintoma, o que pode evitar prejuízos. Além disso, é mais prático do que um equipamento de bancada usado atualmente para detectar a doença por permitir testes diários durante a ordenha. Após passar por validação, o produto deverá entrar no mercado até o fim de 2021.

A mastite é uma inflamação bacteriana que compromete a saúde do animal e a qualidade do leite. Em estágio avançado, os sintomas são visíveis. Porém, há muitos casos em que não há nenhum sinal (mastite subclínica), apenas a queda na produção, tornando difícil o diagnóstico.Segundo pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o impacto da doença na agroindústria catarinense representa a perda de 5,6 a 8,8 milhões de litros de leite por ano.

Esses números levaram o médico veterinário Maurício Mezaroba e os colegas Maribel Gaio, Tasiana Rodrigues e Pedro Cachinski a desenvolverem uma solução e se inscreverem no Programa Nascer. “O programa, além de refinar e melhorar nossa ideia para o mercado, vem nos fornecendo orientação, acompanhamento, suporte e capacitação”, destaca Maurício.

Segundo o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, o objetivo do Programa Nascer é justamente capacitar negócios que estão na fase embrionária e dar apoio para organizar e fortalecer as ideias. “Assim, quando surgirem oportunidades de mercado ou mesmo de fomento, estes empreendedores estarão preparados. Este é o momento de aprender, testar e seguir empreendendo”, explica.

 

Fonte: Secretária de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural

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