“Nosso intuito é fomentar a cadeia do leite, proporcionando negócios e levando conhecimento e tecnologia aos produtores para aumentar produtividade e rentabilidade”, afirmou o presidente da Castrolanda, Willem Bouwman.

O dirigente destacou o know-how da cooperativa na produção leiteira e demonstrou preocupação em relação à competitividade do leite nacional com o produto importado. “Queremos mostrar inovações para que o produtor encontre ferramentas para se manter no negócio, viabilizando uma produção com custo menor”, afirmou.

Conforme Bouwman, essa edição terá como foco também os pequenos produtores. “Temos que fazer com que eles se mantenham no campo, consigam viabilizar e crescer na atividade”, destacou.

Outro desafio do setor, conforme o vice-presidente da Castrolanda, Armando Carvalho Filho, são as taxas de juros das linhas de financiamento agrícola. Por isso, o valor de negócios projetado para a edição deste ano da feira se mantém próximo ao do ano passado.

“Estamos sendo conservadores quanto a essa projeção, pois as altas taxas de juros para investimento nas propriedades devem fazer com que o produtor opte por postergar novas aquisições e invista somente no que realmente precisa”, analisa Carvalho.

A expectativa dos organizadores é receber em torno de 160 mil visitantes, um pouco a mais do que os 150 mil registrados em 2024.