Hipocalcemia atinge cerca de 50% das vacas leiteiras no Brasil
09 de novembro, 2023
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no final de 2022, o rebanho leiteiro do Brasil deve chegar – ainda este ano – a 17 milhões de cabeças, aumento de 1% em relação ao ano passado.
Cenário positivo para o Brasil, considerado o terceiro maior produtor mundial de leite, com mais de 34 bilhões de litros produzidos por ano. Apesar da boa produtividade, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) alerta que as exigências referentes à segurança dos alimentos estão aumentando a cada ano e os criadores – que não investirem em tecnologia, bem-estar e manejo adequado – enfrentarão grandes desafios.
Tipos de hipocalcemia
Hoje, um dos grandes gargalos da cadeia produtiva do leite é manter o rebanho equilibrado contra a hipocalcemia. De acordo com o Agrian Academic Journal, 50% do gado leiteiro é acometido por esta doença, principalmente, as vacas que não possuem uma dieta de nutrientes adequadas.
Essa doença acontece no período de transição. que vai do pré-parto ao início da fase de lactação. É mais comum ocorrer nas primeiras 72 horas pós-parto, porém – em alguns casos – pode acontecer em até dois meses após o nascimento do bezerro. “É importante o criador ficar atento a algumas características clínicas de seu gado. Se a vaca apresentar concentração de cálcio superior a 8 mg, é considerada normocalcêmica. Se estiver entre 5 e 8 mg, é classificado como hipocalcêmico. Caso os exames apontarem cálcio inferior a 5 mg, identificamos que a vaca está com hipocalcemia clínica ou febre do leite”, explica Petterson Sima, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Kersia.
Segundo Sima, são vários os fatores de risco que colaboram para o surgimento da hipocalcemia: baixos níveis de hormônio da paratireoide; ausência de glândulas paratireoides no nascimento; falta de magnésio e de vitamina D; disfunção renal; ausência de alimentação adequada e pancreatite. “E os animais acometidos por este tipo de enfermidade, tendem a ser mais suscetíveis a outras doenças como: retenção de placenta, mastite, acidose e/ou acetose. Toda hipocalcemia, seja clínica ou subclínica, é apontada como uma das maiores causadora de prejuízos na atividade leiteira, sendo responsável por redução acentuada na produtividade total da lactação do animal afetado”, alerta Petterson.
Como previnir a hipocalcemia
A melhor forma de prevenir a hipocalcemia é através de um programa nutricional adequado. “A suplementação tem apresentado resultados surpreendentes. Recentemente, a Kersia, depois de muitos estudos, desenvolveu uma linha completa de suplementos nutricionais (Bolus) para cada momento específico do ciclo de produção da vaca. Combinando ação efervescente e liberação prolongada, oferecemos os nutrientes de maneira controlada, proporcionando uma melhor absorção de cada elemento. Para hipocalcemia, o mais indicado é o Boliflash Calcium, produto que fornece o cálcio em três formas altamente assimiláveis: formiato, citrato e carbonato de cálcio. Recomendado para a redução da hipocalcemia após o parto em vacas de alta produtividade”, finaliza
Sobre a Kersia
Com mais de 60 anos de história, a empresa é líder global em biossegurança e segurança alimentar, com produtos e soluções com valor agregado para a prevenção de doenças e contaminações tanto em animais quanto em seres humanos em todos os estágios da cadeia de fornecimento alimentar. Está presente em mais de 120 países e no Brasil conta com uma fábrica no Rio Grande do Sul e atuação comercial em todas as regiões do país.