Como produzir leite com CCS abaixo de 200.000 céllulas/ml

Como produzir leite com CCS abaixo de 200.000 céllulas/ml

04 de março, 2020

COMO PRODUZIR LEITE COM CCS ABAIXO DE 200.000 CÉLULAS/ML?

Autores: Avelino Manuel F. Correa, Jose Augusto Horst, Maicon Puertas S. da Silva & Suellen Carolina Henrichs

 

INTRODUÇÃO

 

A pecuária leiteira é uma atividade difundida no mundo inteiro e ocupa um espaço de destaque na economia mundial. Atualmente, O Brasil está entre os maiores produtores de leite do mundo, com produção estimada em 34,9 milhões de toneladas para o ano de 2017 (CONAB, 2017). Este sistema agroindustrial é um dos mais expressivos no País, sendo praticado em todo território nacional. Comporta mais de um milhão de propriedades rurais e gera mais de quatro milhões de empregos nas indústrias de laticínios e no campo, com a produção primária, além de representar 24% do valor bruto da produção gerada pela pecuária nacional (ZOCCAL, 2017). Entretanto, apesar da sua importância social e econômica, a qualidade do leite ainda é uma dificuldade a ser vencida pelos produtores.

O leite como matéria-prima é de extrema importância, visto que cada vez mais os consumidores estão mais exigentes em relação à qualidade, segurança e conservação das características nutricionais e sensoriais dos alimentos. Estes aspectos devem-se, principalmente, ao padrão de qualidade da matéria-prima, a qual é definida pelas condições de saúde dos animais ordenhados pelas condições higiênicas de armazenamento e transporte do produto até a unidade processadora (OLIVEIRA, 2011).

Para garantir um leite de qualidade, deve-se monitorar a contagem de células somáticas (CCS) e a contagem bacteriana total (CBT), que são os principais indicadores da qualidade da matéria-prima. Destes indicadores, a CCS tem relação direta com a saúde do úbere, tendo como principal problema a mastite, a qual eleva os índices de CCS do leite causando inúmeros prejuízos aos produtores e às indústrias de laticínios por afetarem de forma direta a composição do leite e, consequentemente, diminuírem o tempo de vida de prateleira do leite e seus derivados (SANTOS, FONSECA, 2007).

Nesse sentido, em dezembro de 2011 o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), através da Instrução Normativa no 62 (IN 62), estipulou limites máximos para contagem de células somáticas - CCS e contagem de bactéria total - CBT, sendo os limites de 500.000 células/mL e de 300.000 UFC/mL (BRASIL, 2011), respectivamente, com propósito de igualar os padrões nacionais aos internacionais e para melhorar a qualidade do leite, tornando os produtos destinados ao mercado interno e externo mais competitivos e seguros.

Portanto, monitorar a qualidade do leite agrega valor a toda cadeia produtiva e aumenta a segurança alimentar dos consumidores, além de ser utilizada como indicador de eficiência zootécnica.

 

DESENVOLVIMENTO

 

1. Qualidade do Leite

O leite é um alimento rico em nutrientes, composto por uma mistura de vários elementos sólidos dissolvidos em água. Estes elementos representam, aproximadamente, 12 a 13% do leite, entre eles estão: 3,9% de gordura, 3,2% de proteína, 4,6% de lactose, 0,9% de minerais e vitaminas. Sendo o restante, 87% do leite, representado pela água (BRITO et al. [entre 2005 e 2007]). Tal composição está relacionada com diversos fatores de origem genética,

fisiológica e ambiental, dentre as quais podem ser citados as variações entre diferentes raças, idade, estágios de lactação, clima e manejo nutricional (BURCHARD, 1998).

Por possuir uma composição de alto valor biológico, o mesmo sempre foi utilizado na alimentação humana (TRONCO, 2008). Ressalta-se também, devido a sua constituição, que o leite é um meio de cultura ideal para o crescimento de bactérias e outros micro-organismos, inclusive patogênicos, os quais podem trazer risco à saúde do consumidor (CAVALCANTI et al., 2010).

A qualidade do leite é definida por características microbiológicas, controle de mastite e características de composição (SANTOS, 2004). Dürr (2004) considera como leite de boa qualidade aquele que é seguro, integro, nutritivo e saboroso. Além disso, deve apresentar baixa de CCS e CBT (FONSECA E SANTOS, 2000).

Algumas causas de redução na qualidade do leite são influenciadas por múltiplos fatores, entre os quais destacam-se os zootécnicos, associados ao manejo, infecções intramamárias, alimentação, bem-estar e potencial genético dos rebanhos, e outros fatores relacionados à obtenção do leite, como falhas no pré e pós-dipping e armazenagem do leite recém ordenhado (ARCURI et al., 2006; CAVALCANTI et al., 2010).

Santos (2013) considera a CCS no leite uma das análises mais importantes para monitorar a qualidade deste alimento, tendo em vista que esta análise é o critério de qualidade do leite mais utilizado internacionalmente por produtores, indústrias e entidades governamentais.

 

2. Mastite

Entre as causas que exerce influência extremamente prejudicial sobre a composição e as características físico-químicas do leite, é a mastite, processo inflamatório da glândula mamária, o qual é acompanhado por um aumento na CCS (KITCHEN, 1981).

A mastite bovina está entre as doenças de maior impacto econômico nos rebanhos leiteiros em todo o mundo, pois impacta diretamente no volume de leite e no aumento do custo de produção devido ao uso de medicamentos para prevenção e tratamento, gerando assim, significativos prejuízos aos produtores, à indústria láctea e aos consumidores (BRITO et al., [entre 2005 e 2007]; SANTOS, FONSECA, 2007).

Na maioria dos casos, os principais agentes etiológicos relacionados a este processo inflamatório são as bactérias, mas também podem existir casos com a presença de fungos, algas e leveduras (SIMÕES E OLIVEIRA, 2012). Os micro-organismos envolvidos na etiologia da

mastite podem ser classificados em patógenos ambientais e contagiosos. Na primeira categoria, denominada como mastite ambiental, estão inclusos os agentes infecciosos que tem como principal reservatório o ambiente no qual a vaca vive e estão associados à casos de mastite clínica com queda na produção de leite, bem como com o descarte de leite devido aos resíduos de antibióticos e aumento de custo com medicação. Os principais patógenos envolvidos com a mastite ambiental são os coliformes Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, Klebsiella sp., Streptococos uberis, S. dysgalactiae e algumas espécies de Enterococos. Já a segunda categoria, denominada como mastite contagiosa, estão os patógenos que habitam preferencialmente o interior da glândula mamária e a pele dos tetos e estão associados à forma subclínica da mastite, causando queda significativa na produção de leite. Dentre os principais patógenos, destacam- se o Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae e o Mycoplasma bovis (SANTOS, FONSECA, 2007).

Ademais, a mastite se manifesta de duas formas: clínica e subclínica, sendo que esta última gera maiores preocupações, pois é caracteriza-se pela ausência de alterações visíveis no úbere ou no leite, além de que apresenta maior prevalência nos rebanhos. De acordo com Simões et al. (2012), estima-se que nos rebanhos, para cada caso de mastite clínica há possibilidade de existir entre 15 a 40 casos de mastite subclínica. Contudo, a mastite subclínica altera a composição do leite com o aumento da CCS e redução dos teores de gordura, caseína e lactose, além de reduzir significativamente a produção de leite, a qual pode variar de 10 a 26% do total produzido (PHILPOT e NIKERSON, 1991; SANTOS, FONSECA, 2007; BATISTA et al., 2017).

A mastite clínica apresenta sinais característicos de inflamação na glândula mamaria, tais como: leite viscoso e com presença de grumos, inchaço no úbere, aumento da temperatura e reação dolorosa do úbere, podendo evoluir para quadro mais severo de septicemia levando o animal a morte.

A contaminação da mastite está diretamente relacionada com o manejo inadequado dos animais, a higiene das instalações e do ordenhador, com os procedimentos inadequados de limpeza e secagem dos tetos dos animais e com os equipamentos utilizados, tais como o uso de ordenhadeiras mal reguladas (PERES NETO E ZAPPA, 2011).

Os prejuízos gerados pela mastite, principalmente na forma subclínica, muitas vezes passam despercebidos na gestão da propriedade realizada pelos produtores, pois estes têm a prática de contabilizar apenas os custos diretos com medicamentos e profissionais técnicos, e não incluem como prejuízo o descarte do leite, o descarte precoce de animais, mortes, entre outros (SANTOS E FONSECA, 2007).

 

3. Contagem de Células Somáticas como indicador de mastite

As células somáticas são células de defesa do organismo, originárias da corrente sanguínea, que migram do sangue para o interior da glândula mamária em reposta a uma inflamação, podendo ser, também, células epiteliais, oriundas do processo de descamação e renovação do epitélio secretor da glândula mamária (SANTOS E FONSECA, 2007).

A CCS no leite é aceita internacionalmente por indústrias, produtores e entidades governamentais como medida padrão para determinar a qualidade do leite cru e, consequentemente, para monitorar a saúde da glândula mamária, sendo esta uma ferramenta importante no diagnóstico da mastite.

Atualmente, a CCS do tanque de leite é mais comumente usada na regulamentação e na determinação do preço pago ao produtor, visto que a mesma apresenta relação positiva com a prevalência de mastite no rebanho (SANTOS, 2002, 2006). Diversos autores sustentam que a CCS acima de 200.000 céls/mL causam alterações na qualidade do leite produzido, pois este processo inflamatório altera a permeabilidade dos vasos sanguíneos da glândula mamária, reduzindo a secreção dos componentes nobres do leite (gordura, proteína e lactose), sintetizados na glândula mamária, através da ação direta dos patógenos ou de enzimas sobre as células secretoras (SCHAELLIBAUM, 2000; BUENO et al., 2005; SANTOS E FONSECA, 2007; SILVA et al., 2010).

Contudo, alta CCS no leite não é considerada como um fator de risco para a saúde do consumidor, pois os patógenos relacionados com a infecção são destruídos durante o processo de pasteurização do leite. Entretanto, algumas enzimas microbianas são resistentes a esse processo e permanecem no leite, resultando em alterações físico-químicas, celulares e microbiológicas do leite, comprometendo sua qualidade e diminuição no rendimento industrial (WELLS E OTT, 1998). Para os produtores, os prejuízos estão relacionados ao baixo retorno econômico devido a redução na produção, aos gastos com medicamentos, além das penalidades aplicadas pelas indústrias. Sendo assim, o principal motivo para o controle da mastite é voltado para a questão econômica (MAGALHÃES et al., 2006).

 

4. Controle e monitoramento da contagem de células somáticas

O monitoramento da mastite é um dos aspectos mais importantes para o sucesso de um programa de controle e redução de CCS. Pensando no âmbito de saúde animal e qualidade do leite, o método de análise de leite individual dos animais é uma excelente ferramenta indicada para o monitoramento de mastite no rebanho. Através desta ferramenta é possível obter dados referentes à saúde da glândula mamária, a produção total do rebanho, a composição e qualidade do leite de cada vaca do plantel. Nesse sentido, a Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), juntamente com o Programa de Analise de Rebanhos Leiteiro (PARLEITE), desenvolve alguns serviços com as seguintes análises:

Serviço de Controle Leiteiro Oficial (SCL): o SCL consiste na mensuração e registro do leite ordenhado individualmente de animais leiteiros, realizado uma vez ao mês, através de procedimentos metodológicos pré-estabelecidos. Este serviço tem como finalidade medir a produção de leite e seus componentes, por lactação, objetivando a comparação entre indivíduos. Além disso, gera relatórios e gráficos com informações sobre reprodução, nutrição, produção e qualidade do leite individual dos animais e também a nível de rebanho, com o objetivo de auxiliar os produtores e técnicos na gestão da propriedade, buscando melhor eficiência do processo produtivo de seus animais e maior rentabilidade econômica. Além destes benefícios, o controle leiteiro é de grande importância para os animais que participam de exposições, visto que pode aumentar a somatória de pontos obtidos pelo animal ao longo de todo o julgamento. Por fim, também é fundamental para a evolução de animais Puro por Cruza (PC) para Puro de Origem (PO).

O Controle Leiteiro é a prova zootécnica mais importante para bovinos leiteiros. Este, além de acompanhar a evolução produtiva de uma vaca, serve, também, de base para programas de Melhoramento Genético, auxiliando na avaliação e seleção de reprodutores machos e fêmeas capazes de gerar populações com maior potencial genético, bem como para testes de progênie.

O PARLEITE oferece dois tipos de Controle Leiteiro: o Controle Leiteiro Oficial e o Controle Leiteiro Zootécnico. Na tabela abaixo estão descritas as principais diferenças entre os dois:

O Controle Leiteiro Oficial é realizado por um técnico (controlador), treinado e credenciado pela APCBRH, o qual representa o PARLEITE na execução, devido os dados de produção serem anexados ao registro genealógico, conforme estabelecido pelo ministério de agricultura pecuária e abastecimento (MAPA).

O Serviço de Controle Leiteiro Zootécnico traz todas as informações de gordura, proteína, lactose, sólidos totais, CCS, ureia e informações do manejo reprodutivo, como o SCL, porém, os dados não serão anexados ao registro genealógico.

Serviço de Gestão de Controle de Qualidade (GCQ): o GCQ tem por finalidade a análise individual do leite, retornando ao criador resultado de cada animal da propriedade de gordura, proteína, lactose, sólidos totais, ureia e CCS, possibilitando uma melhor gestão do rebanho, buscando aumentar cada vez a mais a produção, a qualidade do leite e a lucratividade da propriedade.

Com os dados obtidos das análises individuais de leite é possível desenvolver um plano de ação corretivo ou preventivo no manejo nutricional, melhorando o balanceamento da dieta, e no manejo sanitário, monitorando a saúde da glândula mamária e identificando animais que mais impactam com CCS na produção de leite, auxiliando no diagnóstico de novos casos

de mastites subclínicas e identificação de animais crônicos estabelecimento assim, uma linha de ordenha para diminuir a transmissão de agentes contaminantes de um animal para o outro, além de poder observar a efetividade nos tratamentos dos casos de mastite.

Conforme Allore et al. (1998) afirma, a CCS de cada vaca é utilizada como medidor de saúde o úbere, enquanto a CCS no tanque de leite é utilizada como medidor de qualidade do leite. A APCBRH, com os testes já mencionados acima (SCL e GCQ), busca diagnosticar precocemente quais os animais que apresentam quadros de mastite subclínica, seja novos casos de infecção ou casos crônicos no rebanho. Devido as informações obtidas com os testes de análise de leite individual podemos mensurar a seguinte média de dados dos rebanhos com controle leiteiro oficial:

Anualmente a APCBRH realiza um levantamento das propriedades que obtiveram as melhores medias de CCS do CLO. Este levantamento é realizado no Paraná, 44200 animais controlados em 407 propriedades, traz dados também de média de produção, % Gordura e % Proteína.

 

5. Exemplo de casos de sucessos usando o Controle Leiteiro Oficial

Como exemplo de casos de sucessos usando a ferramenta de Controle Leiteiro Oficial, na rotina gerencial e procedimentos operacionais podemos citar as seguintes propriedades:

1° Propriedade:

Sitio são Sebastião, proprietário Sr. José Nelson Stockler, localizada no município de Castro-PR. O Sitio são Sebastião conta com média de 88 animais em lactação, e trabalhando os dados do CLO conseguiu manter uma média anual de contagem de células somáticas de 60 mil Céls/ml e com média de produção de leite de 35,97 litros/vaca/dia.

2° Propriedade:

Fazenda Melkstad Agropecuária LTDA, localizada no município de Carambeí – PR. A fazenda Melkstad conta com média de 1029 animais em lactação, com uma produção média de leite de 35,84 litros/vaca/dia. Mantendo uma média anual de contagem de células somáticas de 138 mil Céls/ml.

 

6. Conclusão

Para produzir leite abaixo de 200 mil Céls/ml é imprescindível buscar eficiência na gestão de pessoas e aplicar processos simples e eficazes. E possível conseguir produzir leite com qualidade em qualquer nível de produção, para isso e necessário treinamentos contínuos, estruturas funcionais, tecnologias e um manejo adequado.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ALLORE, H.G. et al. Selecting linear-score distribuitions for modelling milk-cuture results. Preventive Veterinary Medicine. v.33, p. 11-29, 1998.

ARCURI, E.F. et al. Qualidade microbiológica do leite refrigerado nas fazendas. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. v.58, n.3, p.440-446, 2006.

BURCHARD, J. F.; BLOCK, E. Nutrição do gado leiteiro e composição do leite. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE QUALIDADE DO LEITEL, 1., 1998, Curitiba. Anais... Curitiba, p.16-19, 1998.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa no 62, de 29 de dezembro de 2011. Regulamentos técnicos de produção, identidade, qualidade, coleta e transporte de leite. Diário Oficial da União, Brasília, p.6, 30 de dezembro de 2011.

BRITO, M. A. et al. Mastite. Disponível em: . Acesso em: 02 ago. 2018.

BATISTA, A. F. B. et al. Importância do controle da mastite bovina e seus impactos econômicos na produção de leite. Anais da Semana do Curso de Zootecnia-SEZUS. v. 11, n. 1,

2017.

BRITO, M. A. et al. Composição. Disponível em:

ml>. Acesso em: 02 ago. 2018.

BUENO, V.F.F. et al. Contagem celular somática: relação com a composição centesimal do leite e período do ano no Estado de Goiás. Ciência Rural. v.35, n.4, p.848-854, 2005.

CAVALCANTI, E.R.C. et al. Avaliação microbiológica em ordenha mecânica antes e após adoção de procedimento orientado de higienização. Revista Brasileira de Ciência Veterinária. v.17, n.1, p.3-6, 2010.

CONAB, C. N. DE A. Leite e derivados. n. 61, p. 1–7, 2017.

DURR, J.W. Programa nacional de melhoria da qualidade do leite: uma oportunidade única. In: DURR, J.W.; CARVALHO, M.P.; SANTOS, M.V. O Compromisso com a Qualidade do Leite. Passo Fundo: Editora UPF, v.1, p.38-55, 2004.

FONSECA, A.G.N.; SANTOS, A.B. A relevância num sistema de medição de desempenho como instrumento de apoio à tomada de decisão no gerenciamento da produção de leite. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2003, Ouro Preto. Anais..., 2003.

FONSECA, L.F.L.; SANTOS, M.V. Qualidade do leite e controle de mastite. São Paulo: Lemos Editorial, 2000.

KITCHEN, B. J. Review of the progress of dairy science: bovine mastitis: milk compositional changes and related diagnostic tests. Journal of Dairy Research, v.48, p.167-188, 1981.

MAGALHÃES, H. R. Influência de fatores de ambiente sobre a contagem de células somáticas e sua relação com perdas na produção de leite de vacas da raça Holandesa. Revista Brasileira de Zootecnia, v.35, n. 2, p. 415-421, 2006.

OLIVEIRA, A. A. Qualidade e segurança da produção de leite. Embrapa Tabuleiros Costeiros, p. 17, 2011.

PHILPOT, W. N; NIKERSON, S. C. Mastitis: counter attack. A strategy to combat mastites. Naperville: Babson Bros, p. 150, 1991.

RIBEIRO, M.E.R.; STUMPF JÚNIOR, W.; BUSS, H. Qualidade de leite. In: BITENCOURT, D.; PEGORARO, L.M.C.; GOMES, J.F. (Ed.). Sistemas de pecuária de leite: uma visão na região de clima temperado. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, p.175-195, 2000.

SANTOS, M.V. Efeitos da mastite sobre a qualidade do leite e dos derivados lácteos. In: CONGRESSO PANAMERICANO DE QUALIDADE DO LEITE E CONTROLE DE MASTITE, 2002, Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto: Instituto Fernando Costa, 2002. p.179-188.

SANTOS, M.V. Aspectos não microbiológicos afetando a qualidade do leite. In: DURR, J.W.; CARVALHO, M.P.; SANTOS, M.V. O Compromisso com a Qualidade do Leite. Passo Fundo: Editora UPF, v.1, p.269-283, 2004.

SANTOS, M.V. O uso da CCS em diferentes países. In: MESQUITA, A.J., DURR, J.W.; COELHO, K.O. Perspectivas e avanços da qualidade do leite no Brasil, v.1, p.181-197, 2006.

SANTOS, M. V.; FONSECA, L. F. L. Estratégias para controle de mastite e melhoria da qualidade do leite. Barueri: Manole, 2007.

SANTOS, M.V. Presença de mastite pode aumentar a contaminação do leite. Mundo do Leite. São Paulo, n.59, p.16-18, fev./mar.2013.

SCHAELLIBAUM, M. Efeitos de altas contagens de células somáticas sobre a produção e qualidade de queijos. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE A QUALIDADE DO LEITE, 2., 2000, Curitiba. Anais... Curitiba, 2000. p.21-26.

SILVA, M.V. et al. A mastite interferindo no padrão de qualidade do leite: uma preocupação necessária. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, São Paulo, n.14, jan.2010.

SIMÕES, T. V. M. D.; OLIVEIRA, A. A. Mastite Bovina, Considerações e impactos econômicos. p. 27, 2012.

TRONCO, V.N. Manual para inspeção da qualidade do leite. 3. ed. Santa Maria: Ed. Da UFSM, p. 203, 2008.

WELLS, S. J.; OTT, S. L. What is the current milk quality in the US? In: NATIONAL MASTITIS COUNCIL ANNUAL MEETING, St. Louis. Proceedings... Madison: National Mastitis Council, p. 10-18, 1998.

 

FONTE: APCBRH

  • Como a vaca Jersey evoluiu para se tornar um fenômeno global

    Marcelo de Paula Xavier

    Editor do Canal do Leite, Administrador de Empresas e Mestre em Agronegócios

    Como a vaca Jersey evoluiu para se tornar um fenômeno global

  • Últimas vacas Jersey classificadas EX-96 e EX-97 nos Estados Unidos

    Marcelo de Paula Xavier

    Editor do Canal do Leite, Administrador de Empresas e Mestre em Agronegócios

    Últimas vacas Jersey classificadas EX-96 e EX-97 nos Estados Unidos

  • Raça Jersey quebra a barreira das 1.000 libras de gordura nos EUA

    Marcelo de Paula Xavier

    Editor do Canal do Leite, Administrador de Empresas e Mestre em Agronegócios

    Raça Jersey quebra a barreira das 1.000 libras de gordura nos EUA

COMPARTILHAR

CONTEÚDOS ESPECIAIS

Proluv
Top